Uma análise gestáltica sobre o adoecimento relacionado às atribuições sociais ligadas ao gênero
Resumo
Este estudo propõe uma análise gestáltica do adoecimento considerando as atribuições sociais ligadas ao gênero. A pesquisa se baseia na teoria gestáltica, que enfatiza a percepção do indivíduo em relação ao seu ambiente, no intuito de explorar como as normas e expectativas de gênero podem influenciar a saúde mental e física. A análise revela que as atribuições sociais de gênero impõem papéis e comportamentos rígidos que podem levar ao estresse e, consequentemente, ao adoecimento. Por exemplo, a pressão para se conformar aos ideais de masculinidade e feminilidade pode resultar em ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental. Além disso, a pesquisa sugere que a desconstrução dessas normas de gênero e a promoção de uma maior flexibilidade no que diz respeito aos papéis de gênero podem contribuir para a prevenção do adoecimento. A teoria gestáltica, portanto, oferece uma perspectiva valiosa para entender a complexa interação entre gênero, sociedade e saúde. Este estudo contribui para a literatura existente ao aplicar esta teoria para examinar a relação entre as atribuições sociais de gênero e o adoecimento, destacando a necessidade de abordagens mais inclusivas e flexíveis para a identidade de gênero na promoção da saúde e bem-estar.